Etiquetas de segurança antifalsificação

Segundo estimativas, o comércio de produtos falsificados gira em torno de 460 bilhões de dólares anuais. A face mais visível desse número é a perda de receitas dos fabricantes que têm seus produtos replicados por criminosos, muitas vezes altamente organizados. Parte das vendas que deveria ir para o caixa das donas das marcas acaba sendo desviada para terceiros, que não investiram em inovação e não respondem pela qualidade do produto final. Mas o impacto para os brand owners é muito maior que isso quando não se utiliza etiquetas de segurança. A falsificação possivelmente afetará negativamente a percepção de qualidade do item copiado, resultando em diminuição no valor da marca.

Governos também são afetados por essa atividade ilegal e quando não se utiliza etiquetas de segurança para evitar este acontecimento, que implica em queda de arrecadação com impostos, comprometendo com isso sua capacidade de financiamento e de entrega de serviços de qualidade para a população. Mas é preciso mencionar, também, que por trás dessas pessoas envolvidas com a contrafação está, geralmente, o crime organizado, o que tem consequências profundas para a política de segurança e para a sociedade como um todo.

Não menos importantes são os graves riscos a que os consumidores que utilizam produtos não autênticos estão expostos, uma vez que esses itens não estão submetidos ao rigor dos testes necessários para que sejam comercializados com segurança. Basta imaginar, por exemplo, as consequências do uso de medicamentos falsificados – um dos mercados mais visados pelas quadrilhas.

As vendas online contribuíram muito para o avanço da contrafação, além da falta preocupação em aplicar etiquetas de segurança. Hoje, de acordo com informações do Blog M_Use, as mídias sociais já respondem por cerca de metade do volume de vendas de cosméticos no mercado negro, com outros 30%, aproximadamente, cabendo a sites de venda com pouco controle sobre a origem dos produtos comercializados por seus usuários.

É interessante destacar um aspecto desse levantamento: 34% das pessoas afirmam ser responsabilidade das marcas protegê-las contra falsificadores, enquanto 40% dizem reclamar diretamente com a marca quando compram produtos falsificados.

Para combater esses desvios e, como consequência, ajudar a preservar a imagem de marca, existem boas soluções disponíveis para os brand owners, como as etiquetas de segurança. As opções podem ser visíveis a olho nu (quando se quer deixar claro no ponto de venda que o produto é autêntico, para dar a quem compra tranquilidade com relação à procedência do item) ou completamente imperceptíveis, sem uso de tecnologias específicas (casos em que o objetivo da ação é manter o controle de autenticidade escondido de consumidores e consumidoras finais, atuando como elemento garantidor do processo de distribuição). 

Veja abaixo produtos oferecidos no Brasil para esse tipo de aplicação:

SECURITY LABEL

Etiquetas de segurança produzidas com papel seguro com fibras coloridas visíveis e fibras coloridas fluorescentes, que se tornam perceptíveis apenas quando expostas à luz UV. Esse material também possui reatividade química a algumas substâncias. É usado, por exemplo, nos selos da Anatel encontrados em baterias de telefones celulares, mas suas aplicações podem se estender a outras categorias de alto valor agregado, como bebidas alcoólicas e cosméticos.

LUMINESCENTES

Neste caso, a autenticidade das etiquetas de segurança é revelada quando há contato com equipamento de luz UV. A aplicação é feita no adesivo ou no top coating, e não altera o processo de conversão na gráfica.

Como esse paper mostrou, etiquetas de segurança e rótulos autoadesivos são alternativas altamente versáteis no campo da segurança. As tecnologias disponíveis vão de soluções simples a estruturas mais sofisticadas, e a escolha do caminho adequado está relacionada com a necessidade individual de cada projeto. Com elevados investimentos nessa área, a Avery Dennison é uma parceira valiosa para brand owners que estão buscando mais informações sobre o assunto.

Para buscar a alternativa mais equilibrada e proteger suas marcas, é recomendável que se traga para o projeto, sempre que possível, outros elos da cadeia de embalagem, como o convertedor das etiquetas de segurança e representantes da cadeia de distribuição e do varejo. Também é fundamental trazer para a mesa integrantes do departamento de marketing da empresa, em especial as pessoas diretamente envolvidas com a gestão da marca.

Essa integração tem razão de ser, pois além de permitir um mapeamento completo de todo o ciclo percorrido pelo produto, identificando os pontos de vulnerabilidade que devem ser protegidos pelas etiquetas de segurança, torna-se mais possível efetuar o levantamento de todos os custos e ganhos potenciais da solução – incluindo aqui tanto os tangíveis, representados por menores perdas com embalagens violadas ou furtadas, por exemplo, quanto os  intangíveis, como aqueles relacionados com o valor da marca.

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Aqui, organizamos as soluções de segurança em dois grupos básicos: segurança de bens de consumo e antiviolação.

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