Etiqueta agindo para antiviolação

Depois que um produto é devidamente embalado e deixa os limites físicos da indústria fabricante, geralmente há um trajeto a seguir até que chegue às mãos de quem o comprou. Em boa parte dos casos, esse percurso pode ser operado por terceiros (transportadoras, distribuidoras, varejistas etc.), intervalo em que – usando uma metáfora do segmento de telecomunicações – há “perda de sinal”, ou seja, o fabricante fica sem informações sobre o que está acontecendo com o que produziu e por isso é importante se utilizar uma etiqueta antiviolação.

Se houver qualquer ação que prejudique a integridade ou a qualidade do produto enquanto o processo está nessa “área sem cobertura” que não seja detectada de imediato pela parte que executará a próxima etapa no processo, isso possivelmente só será percebido pelo consumidor – quando já será tarde demais. 

Nesse caso, se os efeitos da ação forem percebidos antes de a compra se concretizar, o produto encalhará, pois ninguém pagará por um item violado. E se os danos forem notados apenas depois do checkout, é de se supor que haverá reclamação, dirigida ao varejo ou, mais provavelmente, ao serviço de atendimento ao cliente disponibilizado pela marca. 

Há, ainda, uma alternativa mais sombria – a de que não haja reclamação, e que a experiência negativa seja transferida à marca, que pode ser colocada de lado e substituída por uma alternativa. E há o risco de esse efeito se multiplicar, com a publicação – e consequente viralização – nas redes sociais.

É importante destacar que os problemas que podem acontecer quando se está nessa “zona cega” não se restringem à embalagem primária ou secundária (aquelas que chegam às mãos dos clientes), e podem se estender para as caixas de embarque. Imagine, por exemplo, o cenário em que uma dessas caixas, em meio a várias outras, seja aberta para a retirada de um dos itens nela acondicionado, e que depois seja cuidadosamente fechada. Como identificar esse furto se não houver evidências de que a embalagem de transporte foi efetivamente violada em determinado trecho do trajeto?

A solução, como já ficou claro, é evidenciar qualquer violação nas embalagens feita após a saída da fábrica com o uso de ferramentas, que deixem claro a cada elo envolvido na cadeia de transporte e distribuição que a carga estava íntegra no momento em que passou à sua responsabilidade, e não deixando dúvidas de que o produto está (ou não) em sua condição original.

No caso das soluções antiviolação, portanto, o objetivo é definir responsabilidades durante a cadeia de custódia de um produto, explicitando quaisquer interferências que possam alterar as propriedades e as qualidades do item em questão. Para os brand owners, há um grande número de alternativas à disposição – e a equipe técnica da Avery Dennison pode, em conjunto com o seu departamento de desenvolvimento, produzir soluções totalmente customizadas para necessidades específicas e, mais importante, para testar as soluções estudadas. Veja abaixo os produtos antiviolação disponíveis:

VOID e CHECKERBOARD

Trata-se de uma etiqueta autoadesiva antiviolação que quando é removida deixa uma película não reposicionável na superfície, revelando uma mensagem que identifica a tentativa de abertura ou a violação (as opções standard são a palavra VOID ou um padrão quadriculado CHECKERBOARD). A nova geração de produtos dessa linha, disponibilizada nas cores branco e prata, traz muitas melhorias em termos de desempenho quando comparadas com as da geração anterior


antiviolação

TAMPERFAS

Essa estrutura, também conhecida como “Casca de Ovo”, quebra em pequenos pedaços quando removida, e não pode ser reaplicada. Em geral, é utilizada em embalagens mais robustas e ao mercado de bens duráveis.

antiviolação

FOAMTAC

A exemplo do Tamperfas, essa opção é indicada ao mercado de duráveis. Em vez de quebrar o frontal, contudo, a retirada da etiqueta provoca a delaminação da estrutura, provocando um efeito “pele de cebola”.

antiviolação

SELOS CARTORIAIS

Dotadas de um frontal com baixa resistência ao rasgo, essas etiquetas antiviolação se partem quando é tentada a sua remoção. Como o nome indica, é muito comum o uso desse produto para conferir autenticidade a documentos, mas outras aplicações são possíveis, pela capacidade de aplicação desses selos em superfícies difíceis e ambientes refrigerados.

antiviolação

LACRES

Voltados para garantir a inviolabilidade de cartuchos de papel cartão, esse produto é bastante encontrado em mercados como o de cosméticos, o de eletrônicos e o de medicamentos. A sua retirada rasga a superfície do substrato em que estava aplicado, evidenciando a abertura.

Indicados para potes e garrafas de vidro e de diferentes tipos de plástico, como PET, PP e PE, esses lacres rompem-se e evidenciam a abertura quando a tampa é girada.

Ficou interessado? Quer ter acesso ao conteúdo completo? Clique aqui e preencha seus dados.

Aqui, organizamos as soluções de segurança em dois grupos básicos: segurança de bens de consumo e antifalsificação.

INSCRIÇÃO