Segurança de bens de consumo, detalhes que fazem a diferença

Com selos e etiquetas de segurança, os fabricantes de bens de consumo e duráveis podem combater a falsificação, a violação de embalagens e garantir a integridade de seus produtos, evitando perdas financeiras e preservando a imagem da marca.

Alguns dos ativos mais valiosos das empresas são as marcas por elas geridas. Construir reputações é um trabalho árduo, que requer investimento e, acima de tudo, alinhamento entre o que é prometido e o que se entrega ao público consumidor, por isso é importante a segurança de bens de consumo. Geralmente, todo o processo produtivo e a distribuição recebem enorme atenção dos fabricantes, que buscam assegurar que, no ponto de venda, os produtos sejam atraentes e que criem a experiência de uso esperada.

O que aconteceria, no entanto, se todo esse esforço fosse jogado fora por um simples detalhe que pode facilmente ser evitado? Neste blog vamos mostrar os danos causados por dois problemas relativamente comuns enfrentados pelas grandes marcas: a falsificação e a violação de embalagens no intervalo entre a saída da fábrica e o momento do consumo.

O objetivo é mostrar que há soluções disponíveis, com diferentes graus de complexidade, para prevenir essas condutas, preservar a imagem das marcas e garantir a segurança de bens de consumo, e que investimentos nesse campo são bastante benéficos.

O Brasil passa por um momento complicado do ponto de vista econômico, agravado por um contexto de crise global causada por uma enorme – e ainda fora de controle – crise sanitária. Como consequência, espera-se que as empresas busquem, de forma ainda mais acentuada do que já vinha ocorrendo, reduções de custo com suas embalagens como resposta ao previsível recuo na massa salarial que levará parcela considerável da população brasileira a procurar alternativas para suas cestas de compra que se encaixem em um orçamento mais espremido.

Por que, nesse cenário, os donos de marca deveriam avaliar projetos que adicionem características de segurança de bens de consumo (e consequentemente custos) a suas embalagens? Cinco considerações respondem a esse aparente paradoxo.

  1. O ambiente atual, com pressões orçamentárias e aumento das vendas online, é altamente propício à ação de falsificadores, como poderá ser visto adiante. Isso evidencia a necessidade de as marcas garantirem para seu público que os produtos que estão consumindo são autênticos.
  2. Ações de segurança de bens de consumo ajudam a elevar a eficiência na distribuição dos itens fabricados, reduzindo perdas com furtos e viabilizando, conforme a tecnologia utilizada, controle rigoroso de inventário e rastreabilidade do processo.
  3. Itens de segurança ajudam a inibir a violação de embalagens, reduzindo perdas com encalhes de produto e garantindo as características de qualidade do conteúdo, fator que assegura a integridade física de quem o consome.
  4. Problemas com falsificação ou perda de qualidade por violação de embalagem recaem, inevitavelmente, sobre as marcas, que têm sua imagem arranhada. Nem sempre considerado em análises de projetos de segurança de bens de consumo, esse aspecto é crítico, pois não apenas pode reduzir o valor da marca prejudicada, como abre caminho para que consumidores busquem marcas alternativas.
  5. A falsificação ou a adulteração de produtos pode colocar em risco a saúde e integridade dos consumidores. Exemplos mais evidentes são medicamentos, alimentos e bebidas. Mas há muitos outros. Imagine, por exemplo, as consequências do uso de brinquedos falsificados, que não seguem as normas do Inmetro, ou de um treino de corrida com um tênis que não incorpora a tecnologia prometida, por ter sido produzido por um fabricante pirata.

Com isso em mente, é preciso compreender que o que está envolvido em projetos de segurança e proteção de marcas extrapola, em muito, a questão do custo unitário de um pequeno selo ou etiqueta a ser adicionado. É preciso considerar todo o sistema de embalagem, e envolver no processo decisório diferentes áreas da empresa, buscando uma solução que contabilize o que se perde sem a segurança de bens de consumo e o que se pode ganhar com ela – sejam benefícios tangíveis, como ganhos de eficiência e redução de perdas com furtos, por exemplo, sejam aspectos intangíveis, como valor de marca.

O que olhar e quem envolver em projetos de segurança de bens de consumo

Quando se fala em segurança de bens de consumo, há dois aspectos básicos a se analisar. De um lado está a integridade das pessoas que utilizarão o produto, que não podem estar expostas a riscos físicos proporcionados pelo ato de consumo – dosagens inadequadas de medicamentos, contaminações por sujidades, ferimentos, entre outros problemas. Do outro lado está a garantia de autenticidade do produto em si, que dá às pessoas a certeza de que estão levando exatamente o que compraram, e que tem como contrapartida a responsabilização do fabricante pela qualidade do que está vendendo.

Ainda que possam ser divididos para efeitos de análise e busca por soluções, os reflexos desses dois problemas muitas vezes se sobrepõem. Os riscos representados por ambos inevitavelmente recaem para o lado do consumidor, e a responsabilidade por qualquer desconformidade ou má experiência acaba sendo atribuída ao fabricante – ainda que os efeitos negativos tenham sido causados dolosamente por uma terceira parte.

Dessa forma, quando for iniciar um projeto de segurança de bens de consumo, avalie quem são todos os responsáveis, dentro da sua empresa, que podem ter “perdas” ou “ganhos” com as decisões decorrentes dessa iniciativa – área industrial, compras, P&D, logística, marketing e quem mais você identificar. Envolva também as demais organizações que se envolvem com o processo – fornecedores de embalagens, transportadoras, distribuidores, varejistas, entre outros.

Em seguida, procure compreender todos os possíveis trajetos que os produtos a proteger percorrerão do momento em que deixam a sua linha de produção até que cheguem às mãos do consumidor, para avaliar onde estão os potenciais pontos de vulnerabilidade.

Pequenos cuidados incorporados a seus processos podem trazer excelentes resultados. Selos, etiquetas e outros itens de segurança podem ser grandes aliados nesse sentido, oferecendo boas soluções, com variados graus de complexidade. Analise, dentre elas, as que poderiam fechar as brechas de segurança de bens de consumo identificadas – a equipe da Avery Dennison está à disposição para ajudar nesse estudo – e calcule, de forma objetiva e ampla, todos os possíveis impactos nos custos e nas receitas em cada uma das possibilidades consideradas. 

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Aqui, organizamos as soluções de segurança em dois grupos básicos: antiviolação e antifalsificação.

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