Embalagens funcionais

Um estudo conduzido em 2018 pela Omnibus e Consumer Focus Group, em conjunto com a Market Vision, já demonstrava que as pessoas valorizam alguns aspectos na compra de alimentos que o portfólio de produtos da Avery Dennison pode ajudar as marcas a entregar. 

Entre os benefícios desejados estão a busca por frescor (visto como principal benefício de uma embalagem por 68% dos consumidores) e a facilidade de uso (com abertura simples e possibilidade de refechamento, se o consumo for parcial — característica almejada por nada menos que 58% das pessoas consultadas. 

Em ambos os casos, etiquetas autoadesivas podem dar boas respostas, seja com a incorporação de lacres que melhorem a durabilidade do produto, seja com soluções resseláveis cada vez mais populares em diferentes categorias de produto. 

Outros aspectos identificados na pesquisa como valiosos foram a sustentabilidade (onde a eliminação de desperdícios tem papel fundamental), a facilidade de armazenamento e a proteção. Soluções autoadesivas oferecem inúmeras possibilidades em cada um desses itens, dada a sua versatilidade, facilidade de aplicação e múltiplas opções de substratos produzidos, inclusive, com matéria-prima reciclada ou de fontes renováveis. 

Também foram levantadas na pesquisa, como pontos valorizados pelos consumidores, questões como a conveniência e a flexibilidade (materializadas, por exemplo, na forma de porções menores e portáteis, adequadas ao consumo em trânsito), além, claro, da busca por embalagens que protejam o conteúdo adequadamente. 

O mercado da beleza, que de início sofreu um baque com a redução de eventos sociais e o esvaziamento físico dos escritórios, também tem bons caminhos a explorar. Mais expostas às telas – que substituíram não apenas muitas reuniões presenciais, mas os próprios telefonemas – as pessoas precisam cuidar de sua imagem, ainda que estejam em suas próprias casas. E, em meio a tempos tão difíceis, cuidar de si tornou-se uma válvula de escape, que encontrou no maior tempo disponível com a redução (ou eliminação) dos períodos gastos nos trajetos, um parceiro perfeito. 

Efeito semelhante vem sendo notado no mercado de pequenos reparos, com muitas pessoas aproveitando o período de isolamento para arrumar ou melhorar aspectos de suas próprias casas. Muitas vezes inexperientes, esses consumidores dependem de tutoriais que nem sempre são encontrados nas próprias embalagens e acabam recorrendo a instruções postadas em vídeos na internet. 

Nesse ponto, vale uma consideração. Embalagens, como colocado acima, precisam ser atraentes para conquistar a preferência de quem está tomando a decisão de compra – algo que a inclusão de informações em excesso tende a dificultar. Por isso, escancara-se uma enorme porta para as marcas para o mundo digital, criando interações e entendendo detalhadamente o perfil de quem está comprando cada item vendido. Ações de realidade aumentada ou simplesmente QR Codes que conduzam a experiências digitais mostram-se adequadas para criar vínculos profundos com a marca, através de experiências úteis e memoráveis. A chave para essa porta, claro, é a embalagem, que é a interface física com esse mundo virtual – inclusive com a presença maior das marcas em mídias sociais e até em games, como alternativa às mídias convencionais. 

Outra consequência inevitável da pandemia é a redução na renda de boa parte da população. Será o momento de se buscarem formas para reduzir (ainda mais) custos de produção, de maneira criativa – e sempre sem perder de vista os riscos que escolhas inadequadas podem trazer para as marcas. Uma tendência, já em andamento, é a redução de porções, viabilizando produtos mais baratos e acessíveis aos bolsos mais vazios.

Mas um caminho que oferece boas perspectivas nesse sentido, e que ainda pode ser muito explorado por empresas de diferentes portes, é a busca por eficiência operacional. Tornar os processos produtivos mais eficientes equivale a barateá-los – indiretamente permitindo que, nos pontos de venda, os produtos se tornem mais baratos, ainda que, para isso, seja necessário trabalhar com elementos que, considerados isoladamente, podem parecer mais caros. É o que se chama de gerenciamento do Custo Total Aplicado, em contrapartida à análise em separado do custo unitário. 

Um exemplo simples, mas robusto, de como isso é possível, é a substituição de rótulos de papel com cola por autoadesivos. Com uma operação mais limpa e mais produtiva (não há necessidade do uso de coleiros, cujos bicos precisam ser periodicamente limpos), a aplicação dos autoadesivos traz ganhos industriais que, considerando-se custos de mão de obra e ocupação de equipamentos, podem ser traduzidos em savings significativos, mesmo que o custo unitário do rótulo autoadesivo possa ser superior ao dos rótulos de papel. Isso sem mencionar os claros ganhos visuais e as enormes possibilidades gráficas que ainda se abrem. 

Na área da saúde, inclusive, a operação sem geração de resíduos potencialmente contaminantes é mais do que um benefício operacional. É um pré-requisito para que a empresa possa operar. Além de contribuir para que o ambiente mantenha-se dentro dos mais rigorosos padrões de limpeza, o uso de autoadesivos é fundamental para garantir a rastreabilidade e o controle do fluxo de materiais, desde as movimentações das matérias-primas até a distribuição dos medicamentos. Erros nessa indústria podem ter consequências dramáticas e, por isso, é tão importante que se tenha cada detalhe da operação sob eficiente supervisão. 

Não bastasse o rigor ao longo de todas as etapas dos processos produtivo e de distribuição, a indústria farmacêutica precisa combater a poderosa indústria da contrafação. Falsificadores cada vez mais sofisticados colocam a reputação da indústria (e, mais grave que isso, a integridade física das pessoas) ao disponibilizarem cópias muito convincentes de medicamentos no mercado. Para neutralizar essas ações criminosas, a indústria de autoadesivos possui um poderoso portfólio de produtos, que podem ser vistos neste documento sobre Segurança.

O autoadesivo e as vacinas 

Considerando o cenário atual, é impossível deixar de falar das vacinas, um mercado que ganhou extrema importância com a pandemia do novo Coronavírus. Com o início das imunizações no Brasil, a indústria farmacêutica intensificou a busca por rótulos para as embalagens das diferentes opções de vacinas — que apesar de se destinarem a uma única finalidade (proteger a população contra o avanço do Coronavírus), requerem, por suas especificidades, diferentes características técnicas. 

Esse tipo de aplicação tem algumas exigências, como excelente performance de adesão em diâmetros pequenos e de printabilidade, para garantir a legibilidade das informações, além de suportar variações de temperatura durante toda a jornada das vacinas. 

Os rótulos autoadesivos são produzidos com materiais de alta tecnologia, incluindo os luminescentes e os resistentes a temperaturas extremas – das mais baixas, como gelo seco, até a esterilização a vapor. Esses atributos podem confirmar a autenticidade dos produtos e mantê-los intactos, mesmo em ambientes úmidos ou baixas temperaturas.

Não importa o segmento em que você atua, o completo portfólio da Avery Dennison tem boas soluções

A crise sanitária por que passamos, como vimos neste documento, está afetando o comportamento das pessoas e vai deixar marcas profundas. Em meio às naturais dificuldades que estão se apresentando aos negócios, torna-se clara a necessidade de se adaptar com velocidade, tendo como centro da análise, sempre, as novas necessidades dos consumidores. 

Agilidade e versatilidade, características primordiais para navegar nesse oceano turbulento, são justamente dois pontos fortes da tecnologia autoadesiva. Consulte este material para saber quais as melhores alternativas para o seu negócio.

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