Boas práticas para conversão de rótulos e etiquetas: o que levar em conta em cenários de rápida mudança

Condicionados por fatores externos na cadeia global de suprimentos, as estratégias de multisourcing estão ganhando mais espaço nos mercados atualmente. Ao adotar uma abordagem de fornecimento múltiplo, as empresas podem reduzir sua exposição a interrupções no fornecimento, aproveitando uma variedade de opções de materiais.

Tendo em conta as pequenas variações nos produtos que podem resultar da multioferta ou por similaridade de matérias-primas, deve ser dada a maior atenção ao ecossistema produtivo na conversão de rótulos e etiquetas. Manter uma linha de rotulagem em ótimas condições e seguir as boas práticas nos processos de produção de corte e meio-corte é muito útil em um cenário onde podem existir pequenas diferenças entre cada tipo de material.

Compreendendo o processo de meio-corte

Quando queremos cortar apenas a parte frontal (do papel ou filme)  e não o liner de uma estrutura autoadesiva, devemos regular o equipamento para utilizá-lo de determinada forma, a fim de evitar que o corte transpasse totalmente a estrutura. Para fazer isso, a maneira ideal é desenvolver um ferramental específico baseado na ficha técnica do produto autoadesivo. A gramatura, espessura, tipo de liner e estrutura em geral são pontos importantes para essa etapa. Para cada trabalho em particular, é necessário fazer testes.

O meio-corte

É um processo pelo qual uma matriz é usada para cortar materiais como papel e filmes em uma prensa de matriz. O processo permite que você faça um corte idêntico no material várias vezes. Para cada trabalho, uma matriz, que é uma lâmina moldada, é feita sob medida para o item que está sendo criado. Essa matriz é então pressionada sobre o material e faz um corte nele.

As ferramentas mais frequentemente usadas são matrizes flexíveis, que são montadas em cilindros magnéticos. As sólidas também são usadas para algumas aplicações rotativas. Após o corte, durante o processo de conversão, o “esqueleto” é descartado, enquanto as etiquetas permanecem no liner e são enroladas para envio. Terminado este processo, as etiquetas estão prontas para serem utilizadas no processo de dispensamento.

Saiba mais sobre o programa AD Circular, uma iniciativa da Avery Dennison que busca oferecer soluções para a reciclagem dos resíduos gerados pelo uso de rótulos (liner e esqueleto), transformando-os em novos produtos.

Considerações técnicas para um processo estável: quais são as etapas críticas e como podemos minimizar os riscos?

  • Sempre desenvolver a ferramenta de corte com base no tipo de material autoadesivo (ficha técnica do produto);
  • Sempre enviar amostras do produto e a especificação técnica ao seu provedor desse ferramental;
  • Não intercambiar facas para materiais similares;
  • Atentar-se à manutenção não só da vida útil da faca, mas também do conjunto (contrafaca, eixos, mancais, rolamentos e engrenagens periodicamente);
  • Utilizar células de pressão;
  • Ter controle sobre o tempo de uso da faca;
  • O aparato de corte é uma ferramenta de precisão. Deve ser manuseado com cuidado e usado corretamente para cortar com eficiência e ter vida útil razoável. Se bem manuseado, pode fazer uma diferença significativa no sucesso de qualquer trabalho de conversão.

Lembre-se da manutenção preventiva para evitar o desgaste da matriz

Na Avery Dennison, temos uma equipe técnica dedicada que pode ajudá-lo com temas técnicos para a conversão de rótulos e etiquetas autoadesivas.

 

Você ainda tem dúvidas?

A Avery Dennison possui uma equipe focada em atender os donos de marcas, oferecendo informações, treinamentos técnicos e soluções que podem ajudá-lo a escolher o material ideal para sua aplicação e processo. Se precisar, estamos à disposição, nossa equipe está pronta para assessorar sem compromisso!

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